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segunda-feira, 4 de março de 2013

Treinamento de voo do Eduardo Felix no Aero Clube de Nova Iguaçu

Eduardo Felix é um grande amigo, começou agora no hobby. Ele escolheu um modelo elétrico básico de 1 metro de envergadura, hoje quase um novo padrão de treinador (prefiro meu Avistar .40), mas compreendo a facilidade ($$$) e a facilidade de transporte desses modelos.

Me dispus a ajudá-lo, já que ele preferiu voar próximo de casa, fora de um clube, se fosse por mim ele tomaria aulas com um instrutor mais experiente.

Para maior segurança do aeromodelo, resolvi usar o sistema clássico de rádio controle mestre/aluno ou mestre/escravo, quer dizer, eu fico com um rádio controle que está bindado com o receptor (o que transmite) e o aluno fica com um rádio controle que serve somente de joystick e não transmite nada para o receptor, ligados um por um cabo denominado cabo trainer, no nosso caso (dois Turnigy 9X) um cabo com dois conectores P2 machos.

Rádio controle Turginy 9X - usado no treinamento - o detalhe da chave trainer
A transição entre o comando do mestre/aluno é feito através da chave trainer, que é normalmente fechado ou normalmente aberta, não sei bem, quer dizer, se pressioná-la e depois soltá-la, a chave volta para a posição original.

O estranho é que essa chave parece estar ao contrário do que deveria, quer dizer, para o mestre ter o controle é necessário mantê-la pressionada, o que inviabiliza ou dificulta muito o voo, ao soltá-la o controle fica com o aluno.

Li no E-voo.com que não há solução via programação (eles não encontraram) para esse problema, tive que abrir o rádio e inverter os fios dessa chave, o que resolveu o problema. Quando a chave está solta o controle fica com o mestre, ao pressioná-la o controle não para o aluno. Se ele comete algum erro é só soltar a chave e tomar o controle.

Vamos lembrar do básico, rádio do instrutor ligado, rádio do aluno desligado, no caso do Turnigy, ambos dever ter baterias e o módulo de transmissão do aluno deve ser desconectado.
Eduardo e seu Cessna elétrico da Iguaçu Hobby
O local que voamos é o Aero Clube de Nova Iguaçu, clique aqui para ver no Google Maps. 

Pelo que me informei a entrada de aeromodelistas com carro está proibida, o espaço pertence a Prefeitura de Nova Iguaçu, mas se você entrar a pé, ninguém lhe impedirá, até havia umas pessoas voando no final da pista. 

A entrada, uma falha no murro, em frente ao posto de gasolina, perto do Corpo de Bombeiros, com uma caminho em meio ao mato, virou passagem para a população local que usa como passagem entre bairros e acesso para caminhadas. Está informação foi prestada pelo vigia e pude ver que é verdade.

A pista é excelente, 1200 x 30 m e uma grande área em torno. Recebi notícia que o pessoal da Iguaçu Hobby estava testando jatos lá, para os que sabem, demanda uma área gigantesca para voar aeromodelos desse tipo.

Fizemos três vôos, e filmei dois.


Primeiro voo, eu errei muito na escolha da posição, quis voar paralelo a pista, mas o sol estava de lado/a frente, dificultando muito a visualização do modelo. Em duas oportunidades Eduardo perdeu o controle, em uma,  muito provavelmente pela posição do sol. O sistema mestre/aluno se mostrou imprescindível para salvar o aeromodelo nesses dois momentos.


O vídeo do terceiro voo foi um treinamento para a manobra de pouso, apesar das dificuldades normais de um novato, o sistema mestre/aluno se mostrou muito útil porque deu segurança ao Eduardo para tentar a aproximação, no final ele consegue aterrizar o modelo com relativo sucesso.


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